quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

O Diário de Zlata


Zlata era uma rapariga normal: ia à escola, tinha amigos, uma casa, uma família… Mas tudo isso estava prestes a acabar.
Tudo começou com uns boatos de que a guerra estava a chegar e com um homem morto a tiro num casamento. Os «queridos meninos», que é como Zlata trata os políticos, desmentem os boatos e dizem que tudo vai voltar ao normal. Mas não. A partir daí começam a morrer mais pessoas, caem obuses (bombas) e a guerra rebenta às portas da casa de Zlata. O seu mundo, aos poucos o mundo de Zlata vai desabando e o seu único confidente é o seu diário. Os seus desabafos passam a retratar sofrimento. Uma passagem que representa o que afirmei é: “Já não posso mais (bato na madeira para que tudo recomece. Bato com muita força. O mais forte que posso.). Não…! Oiço tiros, começaram outra vez!!
Mas o pior ainda está para vir… O Inverno chega, não há comida, água ou electricidade. Todos os amigos de Zlata partem em comboios para outros locais e os que não escapam morrem. É nesses momentos que o diário é mais importante.
Entretanto, o diário de Zlata é escolhido e publicado em muitos países. Este acontecimento traz um pouco de felicidade ao seu mundo pois permite a Zlata contactar com pessoas do exterior, uma coisa que já não acontecia há muito tempo.
Recomendo vivamente este livro a toda a gente pois tem uma escrita muito desenvolvida e retrata o sofrimento de um povo. E quem melhor para o fazer que uma criança?
                                                  Inês de Fátima Neto Gandra -  nº6, 6ºF

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