Celebrado hoje em dia como o Dia do Trabalhador, o 1º de Maio tem origens mais remotas.
Os romanos, ainda antes de Cristo, comemoravam o primeiro de maio como uma data solene dedicada às deusas Flora e Maia. A festa celebrava o auge da Primavera e o tempo de abundância. Era um dia de tal forma sagrado que até os escravos viam suspenso o seu trabalho.
Na
Idade Média, também se comemorava, como forma de agradecimento pelas colheitas.
Nos
EUA reportamo-nos a 1 maio de 1886, dia em que mais de 500 mil trabalhadores
saíram às ruas de Chicago, numa manifestação pacífica, exigindo a redução da
jornada de trabalho para oito horas. No entanto, hoje em dia não é nesta data que se comemora o dia do trabalhador neste país e sim na 1.ª segunda - feira de setembro.
Em
Portugal, os trabalhadores aderiram a esta comemoração no reinado de D. Carlos,
quando nasceram os encontros da massa de trabalhadores. A comemoração tinha
como principal acontecimento um desfile desde Avenida da Liberdade até ao
Cemitério dos Prazeres, onde colocavam flores no túmulo de José Fontana,
republicano socialista que impulsionou o movimento operário em Portugal.
Durante
o regime salazarista, as comemorações foram suspensas e só depois da “Revolução
dos Cravos”, o 25 de Abril de 1974, se voltou a comemorar o Dia do Trabalhador.
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