domingo, 30 de outubro de 2022

Desculpe, por acaso és uma bruxa? - Emely Horn

Os gatos pretos são uma das figuras mais conhecidas do Dia das Bruxas. E o Leonardo só queria ter a sua bruxinha particular. Será que ele vai conseguir? Consulta o link , lê a história e vê o vídeo. 

Happy Halloween!

https://bit.ly/3sJ40st





A história do Halloween

 

Diz-se que tudo começou no século V a.C., com os antigos festivais celtas. A intenção destas festas era celebrar a passagem de ano e a chegada do inverno, com duração de três dias, onde se acreditava conseguir unir o mundo real com o mundo daqueles que já não se encontravam entre nós.

As cores laranja e preto, ainda hoje utilizadas com grande proeminência no Dia das Bruxas, são provenientes das festas celtas, já que a celebração que deu origem à história do Halloween, o “Samhaim”, decorria no outono e as cores das folhas ganhavam essas tonalidades. os celtas inseriam velas em nabos ocos para afastar os maus espíritos, e com o passar dos anos, os americanos foram substituindo por abóboras grandes com caretas esculpidas; as máscaras e as fantasias também eram utilizadas pelos povos, pois achavam que assim os espíritos não os reconheceriam como humanos; os festivais de Samhaim eram utilizadas grandes fogueiras, o que acabava atraindo muitos morcegos, por isso o morcego também faz parte da simbologia; o esqueleto era uma das formas que eles pensavam que os mortos podiam aparecer; entre outros objetos.

O nome “Halloween” provém da data que antecedia a festa do “Samhaim”, conhecida por “All Hallow’s Eve”, que significava véspera de Todos os Santos. Com o passar dos anos, transformar-se-ia em Halloween.

Este evento passou a ser conhecido como Dia das Bruxas por, na Idade Média, ter sido considerado pela Igreja como um ato pagão. Por isso, para que estas influências tivessem pouco impacto na cultura popular, a Igreja acabou por adotar e transformar o dia para o atual “Dia de Todos os Santos.”








O Gosto das Bruxas -um conto para o Halloween.

 

O gosto das bruxas


Era uma vez uma menina que estava presa na torre mais alta de um castelo.
Ela era um princesa, mas não lhe valia de nada, porque perdera os seus pais e o reino, numa guerra que o dono do castelo, já se vê, é que ganhara.
Ainda era o tempo das fadas. Por isso a menina disse, para que as paredes ouvissem:
— Se uma fada me salvasse, fosse boa, má ou assim-assim, eu repartia a meias com ela o tesouro do meu perdido reino, que só eu sei onde está enterrado.
As paredes toda a gente diz que têm ouvidos. Estas ouviram, passaram palavra e daí a nada uma velha fada apareceu na sala.
— Vou dar volta à tua vida — disse a fada.
— És uma fada boa? — perguntou a menina.
— Nem por isso — respondeu a fada.
Era uma fada assim-assim e para provar que não era das melhores, mas também não era das piores, impôs, à partida, uma condição. Salvava a menina, mas, antes, ela tinha de adivinhar-lhe o nome. E avisou logo que não tinha um nome muito mimoso.
— Serafina — disse a menina.
Nem pensar. Não era Serafina nem Leopoldina nem Marcolina. Nem Eufrásia nem Tomásia. Nem Quitéria nem Pulquéria. Nem Aniceta nem Eustáquia nem Teodósia nem Venância nem Bonifácia nem Gregória. Nem sequer Capitolina.
A princesa esgotou os nomes mais esquisitos que conhecia. E a fada sempre com a cabeça a dizer que não. Até que propôs o seguinte negócio:
— Salvo-te, mesmo que não descubras o meu nome, mas fico com o tesouro só para mim. Todinho!
A menina concordou. Não tinha outro remédio. Vai daí a fada pronunciou umas palavras mágicas e ela e a princesa atravessaram as paredes da prisão.
Uma vez em liberdade, a princesa ensinou o local onde estava escondido o tesouro e pronto, a história acaba aqui.
E o nome da fada-bruxa?
Também a menina quis saber.
— Chamo-me Joaninha — respondeu a fada-bruxa, baixando os olhos, envergonhada.
— Mas Joaninha é um nome bonito — estranhou a princesa.
— Eu não acho — disse ela. — Gostava mais de ser Virgolina Zebedeia.
Vá lá a gente entender o gosto das bruxas.

António Torrado (in https://contadoresdestorias.wordpress.com/)

sexta-feira, 28 de outubro de 2022

TOP Desafio 1 - "Ler para a paz e harmonia globais" - Departamento de Ciências Sociais e Humanas/Oficina de História

 À semelhança de anos anteriores, arrancámos em Outubro com o primeiro desafio do mês, o qual esteve a cargo do Departamento de Ciências Sociais e Humanas e da Oficina de História. Desafio esse que articulou com o Mês Internacional da Biblioteca Escolar, dedicado ao tema "Ler para a paz e harmonia globais".

A participação dos estudantes foi massiva! 

Publicamos aqui o desafio e respetivos resultados: 

Placa amarela com letras pretas

Descrição gerada automaticamente com confiança média